sábado, 19 de outubro de 2013

O efeito magnético sobre a mente





Cientistas descobriram que o julgamento moral de uma pessoa pode ser afetado com um campo magnético aplicado em uma determinada área do cérebro.

Em um estudo publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences foi empregado um campo magnético não-invasivo, denominadoestimulação magnética transcraniana (ou TMS), aplicado no couro cabeludo para produzir uma corrente em uma área do cérebro denominada junção temporo-parietal (ou TPJ), e pediram aos voluntários da pesquisa que lessem uma série de situações relativas a questões morais. Estudos demonstram que o TPJ, uma área do cérebro situada acima e atrás do ouvido direito, é normalmente ativado quando pensamos no resultado futuro de uma ação específica, sendo uma importante região para a tomada de decisões morais.

Dois experimentos foram conduzidos. No primeiro, pediu-se aos participantes que preenchessem um questionário no qual tinham de julgar as ações dos personagens baseados em suas intenções após a junção temporo-parietal dos voluntários ter sido exposta à estimulação por 25 minutos. No segundo, pediu-se que fizessem seus julgamentos enquanto submetidos a impulsos muito curtos (0,5 segundos) de interferência magnética.
Para exemplificar uma situação típica lida pelos voluntários, havia o caso de um homem que deixava a namorada atravessar uma ponte que ele considerava insegura. Contudo, ao atravessar a ponte, nada aconteceu com a mulher. Em outra questão, uma mulher, chamada Grace, serve bebida para uma amiga após colocar um pó branco de uma lata com a inscrição "tóxico". Grace não sabia, mas a lata continha realmente açúcar inofensivo. Depois de exposta uma situação, os cientistas pediam aos voluntários que avaliassem, numa escala de um ("absolutamente proibido") a sete ("absolutamente permitido"), o quanto as ações de Grace e dos outros personagens das situações expostas eram moralmente aceitáveis.

Os indivíduos do grupo de controle conseguiam julgar perfeitamente a moralidade e a nocividade dos personagens e suas ações. Enquanto que aqueles expostos ao campo magnético tendiam a considerar moralmente aceitáveis as tentativas frustradas de causar mal a outra pessoa. Ou seja, julgavam mais o resultado e não a intenção.
Você pensa na moralidade como sendo um comportamento de nível muito alto. Ser capaz de aplicar (um campo magnético) em uma região específica do cérebro e mudar o juízo moral das pessoas é realmente surpreendente (Liane Young, autora do artigo)

A pesquisa fornecerá elementos para entendermos como funciona nossa habilidade de inferir a intenção dos outros, habilidade essa conhecida como "teoria da mente". Assim, sabemos que um homicídio doloso (com intenção de matar) é considerado mais grave do que um crime culposo (sem intenção de matar) mostrando na prática o quanto a intenção "pesa" nos julgamentos.

ESPIRITISMO

Na literatura espírita, é comum o uso de passes no cérebro pra conseguir acalmar uma pessoa, facilitar uma conversação entre inimigos, fazer uma pessoa mal-intencionada mudar de idéia... Eu achava que o passe funcionava como uma lucidez extra no cérebro da pessoa, favorecendo um contato com o Divino dentro de si. Não consigo disfarçar um risinho ao perceber que os espíritos de luz estavam explorando uma falha no nosso sistema de julgamento moral. Cheaters!! (hehehehe).

Diante de uma mulher, prestes a cometer o suicídio, Silas - instrutor de André Luiz - administrava-lhe passes magnéticos de prostração e, induzindo-a a ligeiro movimento do braço, fez com que ela mesma, num impulso irrefletido, batesse com força no copo fatídico, que rolou no piso do quarto, derramando o líquido letal. Reconhecendo no próprio gesto impensado a manifestação de uma força estranha a entravar-lhe a possibilidade da morte deliberada naquele instante, passou a orar em silêncio, com evidentes sinais de temor e remorso, atitude mental essa que lhe acentuava a passividade e da qual se valeu o Assistente para conduzi-la ao sono provocado. Silas emitiu forte jato de energia fluídica sobre o córtex encefálico dela e, a moça, sem conseguir explicar a si mesma a razão do torpor que lhe invadia o campo nervoso, deixou-se adormecer pesadamente, qual se houvera sorvido violento narcótico. (Ação e reação; Francisco Cândido Xavier / André Luiz)

No mesmo livro, vemos que o uso do magnetismo não é apenas no cérebro e que produz resultados ao ser aplicado em outras regiões do corpo (algo ainda a ser explorado pela ciência). No caso, o espírito induz o corpo a sentir sede:

Vimo-lo aplicar-lhe passes à glote, com desvelada atenção. Logo após, administrou recursos fluídicos à linfa pura. Compreendemos que Silas ativara a sede na doente, constrangendo-a a servir-se da água simples, então convertida em líquido medicamentoso. Despendendo enorme esforço, Poliana abandonou o leito e buscou o pote humilde.

Como vimos, as aplicações são muitas, e, se nos bons espíritos geralmente estão relacionadas à cura, nos mal-intencionados uma "arma" dessas irá provocar grandes estragos. Uma das primeiras coisas que pensei quando li a matéria sobre a influência no julgamento foi alguém inescrupuloso usar uma máquina pra bombardear o cérebro de jurados, juízes, pessoas que usam o discernimento para influenciar e liderar. Imagine, então, quantos usam desse recurso no mundo espiritual para influenciar encarnados e desencarnados! Portanto, como disse Jesus, "Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca".

Não é à toa que a obsessão é basicamente um processo de sintonização magnética, como explica André Luiz, no prefácio do livro "Desobsessão":

...é possível identificar os quadros obscuros de semelhantes desastres, nos quais as forças magnéticas desajustadas pelo pensamento em desgoverno assimilam forças magnéticas do mesmo teor, estabelecendo a alienação mental, que vai do tique à loucura, escalando por fobias e moléstias-fantasmas. Vemo-los instalados em todas as classes, desde aquelas em que se situam as pessoas providas de elevados recursos da inteligência àquelas outras onde respiram companheiros carecentes das primeiras noções do alfabeto, desbordando, muita vez, na tragédia passional que ocupa a atenção da imprensa ou na insânia conduzida ao hospício. (...) Espíritos desencarnados e encarnados de condição enfermiça sintonizam-se uns com os outros, criando prejuízos e perturbações naqueles que lhes sofrem a influência vampirizadora, lembrando vegetais nobres que parasitos arrasam, depois de solapar-lhes todas as resistências.

domingo, 6 de outubro de 2013

COISAS IMPORTANTE DO MAGNETISMO





Poucas pessoas têm exata noção do que seja o magnetismo em suas vidas e ao seu derredor. Para a maioria, esta palavra tem a ver somente com os imãs, nada mais. Mas, elas não sabem que é muito mais do que isso. Ignoram que o magnetismo está nelas próprias e pode ser usado para o seu benefício. Contudo, é provável que, ultimamente, muitos têm ouvido falar da propalada “Lei da Atração”, que nada mais é que o poder que temos em atrair coisas boas ou más, dependendo de nossos princípios para com a vida. Portanto, por intermédio de nosso magnetismo podemos influir em nosso estado emocional e até mesmo num ambiente e transmutá-lo em local aprazível aos nossos sentimentos. Em outro artigo comentei sobre o “spectrum magnético”, que é uma espécie de campo de força captado principalmente pelos que possuem uma sensibilidade mais aguçada (os chamados “sensitivos”, “médiuns” ou “videntes”). Até mesmo certos animais possuem tal habilidade. Em outras palavras, são aqueles que sentem ou pressentem fatos imperceptíveis aos olhos e ouvidos comuns.

Como se não bastasse, o magnetismo presente no ser humano é um veículo de cura também. À capacidade de emissão de energia através das mãos dá-se o nome de “mesmerismo”, terminologia esta, cunhada por causa do Dr. Mesmer, um médico austríaco quedescobriu ser dotado de um poder curativo sem precedentes, ou seja, o poder magnético gerado pelo seu corpo. No século 18, quando viveu, ele começou a observar um padre jesuíta que curava as pessoas com a utilização de imãs. Mesmer ficou curioso e procurou saber como metais magnetizados poderiam curar. Ao saber do interesse do médico, o religioso, conhecido como “padre curandeiro”, lhe deu alguns imãs mostrando que bastava colocá-los nos pacientes para que estes fossem curados. Foi o que Mesmer fez. Todavia, com o tempo, ele verificou que não eram propriamente os imãs que curavam, mas suas mãos que emitiam energia. Provavelmente, os imãs de certo modo “atiçaram” esse magnetismo. E passou a curar com as próprias mãos. Estava oficializado o mesmerismo. E vou mais longe: quem sabe a sorte ou proteção que pretensamente têm os amuletos e outros objetos sacros não seriam provocadas por nós mesmos que, com nosso magnetismo os imantaríamos consciente ou inconscientemente?

Assim, todos nós deveríamos conhecer melhor esta força impressionante que temos dentro de nós. O segredo seria descobrir a técnica apropriada de como utilizá-la adequadamente. Existem muitas maneiras para a aquisição desta energia que uns denominam de“kundalini”. Independente da filosofia, é certo de que o relaxamento e a meditação profunda seriam, pré-requisitos para obtê-la. Yoga, Reiki, Do-In, Rosacruz, Xamanismo, Espiritismo, dentre outras práticas, seriam os meios que melhor ensinariam para empregar o magnetismo corretamente. Este seria então canalizado via chacras, gânglios e outras glândulas (como a pineal, por exemplo).

O que se pode depreender é que durante o processo de transmissão de energia, além do receptor bem como o próprio transmissor seriam beneficiados. Uma autêntica “retroalimentação magnética”, eu diria. O procedimento acontece quando colocamos nossas mãos - em posição de concha - sobre a região afetada da pessoa a ser tratada (ou, se for o caso, em cima de um objeto qualquer que desejamos “imantar”). Depois, devemos prender a respiração e imaginar a energia fluindo de nossas mãos em direção ao foco. Nesse momento, uma potente energia vital é liberada. O resto, a natureza conduz. Presumo que os elétrons “enriquecidos” ficariam preparados para cumprir o objetivo determinado pela sua vontade e alteraria o“status quo” do ambiente, da pessoa ou do objeto focado. É assim que deve funcionar a força do pensamento, por exemplo.

Aqui vem um questionamento crucial: Se temos tanto poder inato, por que essa energia fica “aprisionada”dentro de nós e não é liberada mesmo sem a nossa vontade como acontece num processo fisiológico (ex: quando suamos)? Dependerá do estado emocional ou mesmo do grau evolutivo da pessoa? Se assim for, deduz-se que o negativismo criaria uma espécie de barreira, impedindo a liberação do magnetismo. É por essas e outras que temos de estudar a fundo o assunto, pois ao nos inteirarmos sobre nossa situação em termos de energia, por certo, estaremos ajudando a impulsionar nosso progresso pessoal. Saber o porquê disso tudo é preponderante, porque desse jeito descobriremos a razão de sermos tão susceptíveis às doenças do corpo e da mente.  

Além do mais, estudando o magnetismo poderemos obter respostas mais convincentes sobre teorias ainda não comprovadas empiricamente pela ciência (pelo menos, em termos oficiais), tais como,  viagem no tempo, na dimensões ulteriores, bilocação, visão remota, telepatia e telecinese. No caso da viagem no tempo, já existe uma teoria muito interessante que é conhecida como “Efeito Cashimir”: se colocarmos dois imãs (ou placas magnéticas) um em frente ao outro, iremos imediatamente gerar uma espécie de “buraco negro” entre eles, ou seja, um autêntico sugadouro que será denominado de “nada absoluto”. É nesse fantástico “vazio absoluto” que vai aparecer um caminho que os cientistas chamam de “buraco de minhoca” (“wormhole”), por onde adentraremos para atingir outros universos, outras dimensões ou outros tempos. Tudo ainda teórico, claro, mas plausível como nunca, desde que consigam inventar uma forma de serem gerados portais maiores (e não nanométricos (em termos quânticos) para que o ser humano possa ultrapassá-lo. Outros obstáculos, obviamente, terão que ser sanados, tais como a resistência humana para resistir ao impacto da mudança tridimensional para“polidimensional” ou coisa que o valha. Acho que essa possibilidade deve estar dando arrepios nos cientistas ortodoxos que insistem em contestar a Física Quântica e suas inúmeras variantes. 

Finalmente, quando o homem descobrir os segredos do magnetismo, certamente, conseguirá derrubar muitos tabus e muitos mitos. Não somente teremos capacidade de nos curar bem como àqueles que necessitam (infelizmente, nem todos vão descobrir essa verdade), mas poderemos expandir nossos conhecimentos com relação a temas que ainda são mistérios para a humanidade.  

O caminho será árduo, pois religiosos e fanáticos tradicionalistas, em geral, vão tentar impedir a todo custo que seus conceitos caiam por terra. Mas, se não obtiverem sucesso, tenho certeza plena de que a partir de então o planeta passará, afinal, para o almejado estágio da “Nova Era da Raça Humana”.

Pesquisadores do CERN poderão descobrir se a antimatéria obedece à lei da gravidade ou “cai para cima”

Ci­en­tistas do CERN (Or­ga­ni­zação Eu­ro­péia de Pes­quisa Nu­clear, onde fica o LHC, Grande Co­lisor de Há­drons) anun­ci­aram que con­se­guiram apri­si­onar 309 átomos de anti-hi­dro­gênio por pouco mais de 16 mi­nutos. O anti-hi­dro­gênio é um an­tiá­tomo com pro­pri­e­dades se­me­lhantes as de um átomo comum, mas com po­la­ri­dade in­versa. Agora os pes­qui­sa­dores po­derão tentar des­co­brir se a an­ti­ma­téria obe­dece à lei da gra­vi­dade ou não. Em caso ne­ga­tivo, a an­ti­ma­téria pode ser re­pe­lida pela ma­téria e “cair” para cima, fenô­meno cha­mado de an­ti­gra­vi­dade.

O ob­je­tivo agora é apri­si­onar mais an­tiá­tomos e ob­servar como eles se com­portam. Caso eles re­al­mente sejam re­pe­lidos pelos átomos co­muns – e con­tra­riem a lei da gra­vi­dade – os ci­en­tistas po­derão en­tender me­lhor o uni­verso. Ele é su­pos­ta­mente é for­mado da mesma quan­ti­dade de ma­téria e an­ti­ma­téria, o pro­blema é que nunca con­se­guimos en­con­trar as úl­timas. Se elas se re­pe­lirem, po­de­remos supor que existam ou­tras ga­lá­xias in­teiras dis­tantes de nós for­madas por an­ti­ma­téria. E mais, isso aju­daria a ex­plicar porque o uni­verso está se ex­pan­dindo em ve­lo­ci­dade cada vez maior, quando, pela lei que com­pro­va­da­mente co­nhe­cemos, as coisas de­ve­riam se atrair.
Hoverboard, o skate que flutua no ar de “De volta para o futuro” // Reprodução
A pri­meira vez que os ci­en­tistas con­se­guiram apri­si­onar anti-hi­dro­gênio foi no ano pas­sado, eles foram bem su­ce­didos em prender 38 an­tiá­tomos por 172 mi­lis­se­gundos, de acordo com o Te­ch­no­logy Re­view. Com uma quan­ti­dade maior, os pes­qui­sa­dores po­derão fi­nal­mente des­co­brir como a an­ti­ma­téria se com­porta. Como isso afe­taria nossas vidas na prá­tica? Num fu­turo dis­tante, quando for pos­sível com­pre­ender a an­ti­gra­vi­dade, po­de­remos deixar as vi­a­gens es­pa­ciais mais efi­ci­entes e até fa­bricar skates vo­a­dores que con­tra­riam a gra­vi­dade como os do filme “De Volta para o Fu­turo”.
Fonte: Ga­lileu

Água magnetizada





A água é, de todos os corpos inertes, o que mais facilmente se magnetiza e que também comunica melhor a energia de que é portadora


A água, por si mesma, já é, como o ar, a luz, o calor, um dos elementos primordiais da nossa vida planetária; magnetizando-a, aumenta-se consideravelmente a energia das suas propriedades vitais. Na opinião de todos aqueles que se ocupam de magnetismo sob o ponto de vista curador, a água magnetizada representa um papel muito importante na medicina magnética; de todas as magnetizações intermediárias é a que produz efeitos mais surpreendentes e mais úteis à saúde. 

Entre os acessórios dos tratamentos magnéticos, eu encaro a água magnetizada como um dos mais preciosos; empreguei-a muitas vezes, e com a maior vantagem. (Dr. Roullier, 1817) 
A água magnetizada é um dos agentes mais poderosos e salutares que se podem empregar; vi-a produzir efeitos tão maravilhosos que eu receava iludir-me, e só pude acreditar depois de milhares de experiências. Os magnetizadores não fazem muito uso da água magnetizada; entretanto ela lhes pouparia muitas fadigas, dispensariam os seus doentes de vários remédios, e acelerariam a cura se dessem a esse meio todo o valor que merece. (Deleuze) 
Os efeitos produzidos pela água magnetizada são múltiplos, às vezes são até absolutamente opostos; alternativamente tônica ou laxativa a água magnetizada fecha ou abre as vias de eliminação conforme as necessidades do organismo, pois toda a magnetização direta ou indireta tem por fim o equilíbrio das correntes, e conseguintemente o das funções. O efeito será tônico, quando houver excesso nas funções de eliminação; será laxativo, quando as funções de condensação forem exageradas. 
A água magnetizada possui a preciosa vantagem de substituir qualquer espécie de purgantes e de agir naturalmente nas constipações mais recentes. Tomada regularmente, em jejum e nas refeições durante muitas semanas seguidas, acaba quase sempre restabelecendo o equilíbrio das funções e triunfando da inércia intestinal a mais rebelde. Por este meio, restabelece o curso normal das fezes em pessoas impossibilitadas que permaneciam no leito há muitos anos, sem que conseguissem defecar, a não ser por meio de purgantes e clisteres. Algumas vezes, os efeitos purgativos da água magnetizada são muito pronunciados. 
No tratamento de um reumatismo articular agudo, não somente as bebidas magnetizadas fizeram cessar uma constipação renitente, mas ainda provocaram trinta e uma dejeções abundantes e infectas, em menos de cinco dias. Longe de enfraquecerem o doente, elas trouxeram uma melhora tal em seu estado, que ele pode levantar-se, apesar de não ter tomado alimento durante os dez dias que esteve no leito. 
No tratamento de um tumor do ouvido, complicado de uma hemiplegia da face, a água magnetizada produziu, no espaço de dezoito dias, três a oito evacuações diárias: estas dejeções líquidas não fatigaram de maneira alguma o doente, e livraram-no definitivamente do corrimento purulento do ouvido, primeira causa da hemiplegia, que desapareceu por sua vez cinco meses depois. 
Se a água magnetizada tomada internamente, favorece as digestões e secreções, impede o retorno dos acessos nas febres intermitentes e pode reconstituir o organismo por completo, como se fora o melhor dos fortificantes; o seu emprego externo em loções e compressas não tem menos efeitos soberanos, para as feridas, os dartros, as queimaduras, as erisipelas e as moléstias de olhos. 
A água magnetizada deve ser empregada como acessório de todo tratamento para auxiliar a ação magnética direta. Receita-se como bebida nas refeições ou nos intervalos; emprega-se também em banhos e loções. 
Magnetiza-se a água da maneira seguinte, conforme os recipientes que a contêm: 
Para magnetizar um copo d'água, toma-se com a mão esquerda, e com a direita faz-se imposições e passes na superfície do líquido e ao longo das paredes do copo. 
Para magnetizar uma jarra ou uma garrafa d'água, deve-se colocá-la desarrolhada na mão esquerda, e fazer com a mão direita imposições e passes na entrada do vaso e ao longo de suas paredes; se o recipiente for muito grande, de modo que não se possa tê-lo entre as mãos, coloca-se-o sobre uma mesa diante de si, envolve-se-o do melhor modo que for possível com os dedos abertos, depois faz-se em seguida imposições e passes com as duas mãos na entrada do recipiente e ao longo das suas paredes. 
Para magnetizar um banho, passa-se a mão aberta pela superfície da água, duma extremidade à outra da banheira, mergulha-se-a durante alguns minutos; depois, estende-se as mãos fora da água, para o centro, fazendo passes sucessivos muito lentos sobre a superfície da água. 
Proporciona-se o tempo da magnetização ao volume de água e ao tamanho do recipiente. São necessários de dois a cinco minutos para magnetizar um copo ou uma garrafa, e cerca de dez minutos para magnetizar um banho. 
Do livro Magnetismo Curador - Alphonse Bué 
- Lembramos que, neste caso, a água magnetizada diz respeito à magnetização através doMagnetismo Animal, ou seja, fluido vital oriundo do ser humano, através da imposição das mãos. Em nada tem a ver com águas magnetizadas (imantadas) através de purificadores, jarras ou aparelhos com ímãs. 


domingo, 29 de setembro de 2013

Arma magnética (CoilGun) de alto poder destrutivo

Uma CoilGun ou "Gauss Gun" é um tipo de acelerador de projéteis que consiste de uma ou mais bobinas usadas como eletroímãs, dispostas na configuração de um motor elétrico linear, o qual acelera um projétil magnético a alta velocidade.
A arma mostrada abaixo desenvolvida por Jason Murray pode armazenar e descarregar 1500 Joules de energia. Para gerar esta energia necessária ao disparo é utilizada uma bateria de 12V x 20A a qual carrega um banco de 4 capacitores de 3900uF x 400V através de um flyback e retificador. A tensão de carga é indicada em um LCD e quando o gatilho é acionado o circuito de carga é desligado e um SCR é disparado, transferindo a energia armazenada nos capacitores para uma bobina. A bobina por sua vez cria um campo magnético de curta duração, mas de intensidade muito forte, capaz de disparar o projétil.
É possível encontrar na Internet diversos projetos de coilguns. O site http://www.coilgun.info é uma referência no assunto. O projeto em questão chama a atenção não só pelo poder destrutivo mostrado no vídeo (considerando armas magnéticas DIY), mas também pelo ótimo acabamento dado à peça.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Campo magnético do corpo humano

Nosso ser gera campos eletromagnéticos 
Na atualidade, o campo magnético da Terra (a magnetosfera) está sendo altamente monitorada, já que é o escudo que protege a vida no nosso planeta dos raios cósmicos, meteoritos e cometas que poderiam ser letais para nossa vida e de todas as espécies.
Também sabemos que o humano está conectado a vibração da magnetosfera através de nossa glándula pineal, que vibra nas mesmas frequências com que faz o núcleo de nosso planeta, sincronizando nossos ritmos vitais com o da Terra Mae e que o corpo humano também gera sua própria magnetosfera, o campo bio-magnético humano, com vários metros de circunferência onde se vê como a forma de um oito.
Foi nos anos 70 quando se conseguiu fazer o instrumento necessário para medir estes campos, que são bastante sutis onde necessitava de sensores altamente sensíveis para poder registrar e medir suas manifestações.
O corpo humano é um grande campo electromagnético na sua totalidade. É um corpo de energía, a visão como uma estrutura de carne e osso é a representação que faz nosso cérebro dos sinais que recebe nosso aparato perceptual. A forma, a cor, o cheiro e o sabor de nosso corpo, são somente representações virtuais de nosso cérebro destes sinais, da mesma maneira que uma televisão recebe sinais radioelétricas que as transformam nas imagens e sons.
Como estes campos biológicos ou bioplasmáticos são extremadamente tênues, de baixas frequências, (todas as células vivas têm uma carga elétrica entre 70 e 90 milivolts) se mede em Teslas (em honor ao engenheiro Nikola Tesla 1857/1943). O rango de nossos campos magnéticos biológicos é de 10-9T (nanoteslas) até 10-15 T (femtoteslas).
Toda carga elétrica em movimento gera campos magnéticos. No caso da Terra, o principal gerador é o núcleo terrestre, e no nosso corpo, a batida do coração e de todos nossos órgãos.
O que ocontece num microscópio: o campo electromagnético de cada célula é também uma barreira de proteção, um escudo como de sua membrana, que defende cada uma de nossas células, fazendo-as “ressonar em harmonia” e aproximando-as a outros micro-organismos ou moléculas que trazem benefícios e rejeitando a outras que poderiam ser destrutivas.
Os iones de potássio e sódio são os que mantem o equilíbrio elétrico da membrana celular. O potássio, desde dentro, se magnetiza com os iones de sódio do exterior da membrana. A diferença entre o potencial elétrico destes íons permite o intercambio de informação entre o interior e o exterior da célula. Quando uma célula perde sua carga elétrica, ou esta é menor a 30 milivolts, morre. Por isso una das formas de detectar doenças, é monitorar as cargas elétricas celulares. Cada célula é uma espécie de pilha elétrica que mantem a energia de nosso organismo.
Do mesmo modo, quando nosso corpo diminui sua carga elétrica geral (a intensidade de seu campo magnético) estamos diante de uma doença. Na medicina chinesa há milênios, estes campos elétricos são tratados na rede de meridianos pelos que circula a energia.
A Terra faz o mesmo com seu campo geomagnético: graças a estas cargas elétricas dança seu baile cósmico no planeta solar, impedindo o passo das radiações cósmicas destrutivas, os meteoritos e os cometas, somente deixando passar as radiações que lhe permitem manter a vida.
Como afeta o campo magnético terrestre (magnetosfera) ao nosso organismo 
Entre a magnetosfera e os campos magnéticos de nossos corpos, existe um equilíbrio constante de energia, o que nos mantem vivos e sincronizados, permitindo-nos mudar segundo as circunstancias do cosmos. Quando a Terra tem uma alteração no seu campo magnético, o humano pode sofrer suas consequências. Já em 1976, o Dr. Kioyichi Nakagawa, diretor do Hospital Izusa de Tokio, nos fala da “Síndrome de Deficiência Magnética”, cujos sintomas estão a forte dor de cabeça, uma sensação geral de debilidade, e dores no pescoço, peito, ombros e costas, quando a Terra debilita sua magnetosfera.
Uma das pedras mais utilizadas pelos terapeutas para harmonizar o campo magnético do corpo, é a magnetita. As terapias bio-magnéticas que tem em todo o mundo, não parecem ter a aprovação dos científicos. Se podem encontrar vários artículos e incluso comunicados oficiais como um da Oxford University em que expressa a situação de que nos arquivos de Medline (onde se publicam os artículos estritamente científicos) não existe informação oficialmente aprovada sobre que as terapias de bio-magnetismo tenham aplicações terapêuticas reais. Mas muitos investigadores do campo magnético humano prova a influencia que sofre quando estamos próximos a antenas de telefonia celular e dos aparelhos eletrônicos que estão sempre ligados na tomada de eletricidade.
No próximo máximo solar “obrigará” a Terra a auto regular-se para proteger-se da grande chuva de prótons que está aumentando, cujo máximo espera a NASA que seja de uns 30 a 50% mais potente que os normais.
É uma grande oportunidade para o ser humano, pois ao aumentar o campo magnético terrestre, aumentará o nosso, produzindo (se tudo segue o padrão natural de auto regulação) uma melhor saúde, e um despertar em maior numero de pessoas.
Ac Tah, um descendente do povo maia ensina uma dança que remonta os 3.000 anos, para poder receber e dar energia que está vibrando o universo, juntamente com o alinhamento do centro da galáxia, dos prótons, isso nos fará equilibrar-nos fisicamente e mentalmente, alinhando nossos hemisférios direito e esquerdo e aumentando nosso campo magnético do corpo, automaticamente sintonizando com a Energia da Terra (campo magnético, núcleo), entrando em sintonia direta com a Energia do UM, Porque SOMOS UM, é isso que falta aprender todos. É isso que ensina Ac Tah, que tudo é energia, que o povo Maia ensina a MANTER essa energia no seu corpo. Pra muitos dançar é diversão, pra eles, é geração e doação de Energia.

Magnetismo e Saúde
Cmc]
Foi o cientista Albert Gauss que, no século XIX criou a tabela que relaciona a quantidade de magnetismo com a saúde. Todos nós deveríamos ter pelo menos 700 a 750 Gauss para que se esteja realmente bem de saúde. No entanto, com a diminuição do campo magnético terrestre, verifica-se que em média, o ser humano possui um défice de pelo menos 200 Gauss. Quando o magnestismo na pessoa se encontra abaixo de 300 Gauss o risco de doença é bastante elevado.
Essa escassez magnética é também agravada pelo elevado número de construções de cimento e ferro que existem no mundo de hoje. Estas isolam as pessoas do contato mais direto com a força magnética. O resultado é a diminuição do magnetismo no ser humano, o que exercerá profunda influência sobre a sua saúde e até mesmo sobre o seu estado de ânimo. Uma das formas de evidenciarmos o efeito que a diminuição do campo magnético exerce sobre nós, é observarmos o que acontecia aos astronautas quando íam para o espaço.

Uma vez fora do raio de ação do campo magnético terrestre, os astronautas tinham que enfrentar vários problemas, como tonturas, espasmos musculares e sobretudo, osteoporose, provocada pela alteração grave do metabolismo, do cálcio e perda de massa óssea. Os primeiros astronautas perdiam cerca de 80% da densidade dos seus ossos. As naves espaciais actuais possuem geradores de campo magnético que eliminam esses problemas. O sistema cardiovascular e o sistema imunológico são os mais afetados pela diminuição do magnetismo.

Sinais clínicos associados:
• Dores nas costas, ombros e nuca

• Insónicas
• Constipações constantes
• Alterações na tensão arterial
• Alterações digestivas, neurológicas e circulatórias

O Magnetismo atua sobre o corpo humano gerando um novo tipo de electricidade, a indução electromagnética, capaz de ionizar o sangue, activando deste modo a circulação sanguínea, contribuindo para a melhor oxigenação das células e principalmente melhorando o funcionamento do sistema nervoso. As ondas magnéticas produzem um aumento do aporte de oxigénio tecidual através da magnetização da apoferrina das hemácias (metal de ferro, constituinte da hemoglobina, existente nos glóbulos vermelhos), aumentando muito o metabolismo envolvido nas cicatrizações e nos processos de regeneração.
Em contato com o organismo, a terapia magnética:
• Aumenta a ionização do sangue

• Melhora a circulação sanguínea
• Descontrai os nervos
• Relaxa os músculos
• Diminui a tensão nervosa
• Ajuda a eliminar a energia estática

domingo, 8 de setembro de 2013

Antigravidade (varios jeito de levitar)

1. INTRODUÇÃO


Manter um corpo suspenso no ar, sem qualquer apoio aparente, parecendo desafiar a lei da gravidade, é reconhecido como fenômeno de levitação. Esse "apoio", necessariamente, deverá aplicar no corpo suspenso uma força, vertical para cima, suficientemente intensa para equilibrar o peso do corpo. Em se tratando de corpo extenso, a estabilidade de equilíbrio também deve ser analisada. A levitação magnética é o resultado da ação de campos magnéticos sobre alguma grandeza associada ao corpo suspenso. São exemplos simples: os ímãs suspensos sob a ação de outros ímãs (campo magnético criado por um, agindo sobre a massa ferromagnética do outro, e vice-versa). Um outro exemplo, mais sofisticado, foi descoberto em 1987 pelo francês Georg Bednorz e o alemão K. A. Muller. Eles produziram uma cerâmica supercondutora de eletricidade, misturando bário, lantânio, cobre e oxigênio. A supercondutividade, fenômeno apresentado por certas substâncias como metais e cerâmicas especiais, caracteriza-se pela drástica diminuição da resistência elétrica em temperaturas muito baixas. Com isso, a corrente flui pelo material sem perder energia. Ao comprovarem a importância prática do fenômeno, os cientistas abriram campo para diversas aplicações, como computadores cada vez mais ágeis, reatores de fusão nuclear com energia praticamente ilimitada e monotrilhos rapidíssimos, projetados para serem o transporte de massa do século XXI.


2. TIPOS DE LEVITAÇÃO MAGNÉTICA
Nesta seção, serão apresentados alguns dos principais tipos de levitação magnética, bem como algumas das principais aplicações na área de Engenharia, em especial os tipos de levitação utilizados nos trens de alta velocidade. Não entendeu como isto é possível? Fácil: o trem inteiro levita acima da sua plataforma de sustentação, reduzindo a zero o contato com qualquer superfície sólida (eliminação do atrito), o que faz com que a única força que se oponha ao movimento seja a resistência do ar.


2.1 Repulsão entre ímãs permanentes
Este fenômeno ocorre entre ímãs permanentes devido à repulsão de polos de mesma natureza (figura 2.1), gerando assim a levitação. Neste sistema, torna-se necessário a utilização de vínculos mecânicos para que impeça o giro do sistema (no caso, o lápis da figura 2.1), cuja instabilidade é conhecida como Teorema de Earnshaw.
Figura 2.1 - Repulsão entre polos iguais de ímãs permanentes.
Fonte: Serway (2003).

2.2 Levitação eletromagnética
Também denominada de levitação por atração, a levitação eletromagnética é aquela em que um corpo ferromagnético é mantido suspenso pela força atrativa de um eletroímã. Na figura 2.2, é apresentado o diagrama de uma esfera levitando sob a ação de um campo magnético. Nesta esfera atuam a força peso e a força magnética, resultante da atração da esfera pelo eletroímã em função da distância entre a esfera e o eletroímã e da corrente que circula na bobina.

Figura 2.2 - Diagrama da levitação eletromagnética.
Fonte: LASUP.
A figura 2.3 ilustra o uso da levitação eletromagnética utilizada no trem Transrapid de alta velocidade, desenvolvido pela Transrapid International S. A., na Alemanha.

Figura 2.3 - Veículo de transporte utilizando a levitação eletromagnética.
Fonte: adaptada de www.maglev.com

Transrapid é o primeiro trem comercializado no mundo que utiliza a levitação eletromagnética. Veículos utilizando este tipo de levitação alcançam uma velocidade de até 430 Km/h.

2.3 Levitação eletrodinâmica
A levitação eletrodinâmica ou levitação por repulsão emprega um condutor na presença de um fluxo magnético variável, criando assim uma corrente elétrica induzida no condutor. Com isso, pela Lei de Faraday - Lenz, a corrente deverá possuir sentido contrário ao sentido da bobina indutora. Como estas correntes estão em sentidos contrários, ocorrerá uma repulsão entre a bobina indutora e o condutor.


Figura 2.4 - Princípio de funcionamento do maglev. Os eletroímãs são alimentados com corrente alternada, alternando a polaridade dos imãs de guia nas paredes.
Fonte: adaptado de Globo Ciência - janeiro/97 e Como Funciona, Editora Visor do Brasil.

A grande diferença entre um trem maglev e um trem convencional é que os trens maglev não têm um motor, pelo menos não o tipo de motor usado para puxar os vagões de trem típico em trilhos de aço. O motor para os trens maglev é quase imperceptível. Em vez de usar combustível fóssil, o campo magnético criado pela bobina eletrificada nas paredes do trilho guia e o trilho se juntam para impulsionar o trem. A bobina magnética ao longo dos trilhos, chamada de trilho guia, repele os grandes ímãs supercondutores sob o trem, permitindo que este levite entre 1 a 10 cm sobre o trilho guia. Uma vez que o trem esteja levitando, a energia é suprida pelas bobinas dentro das paredes do trilho para criar um sistema único de campos magnéticos que puxam e empurram o trem pelo trilho guia (veja figura 2.4). A corrente elétrica fornecida às bobinas nas paredes do trilho guia é constantemente alternada para mudar a polaridade da bobina magnetizada. Esta mudança na polaridade leva o campo magnético na parte frontal do trem a puxar o veículo para frente, enquanto o campo magnético atrás do trem adiciona mais um empurrão para frente. Os trens maglev flutuam em uma almofada de ar, eliminando a fricção. Esta falta de fricção, juntamente com os projetos aerodinâmicos, permitem que esses trens alcancem velocidades de transporte terrestre surpreendentes de mais de 500 km/h. Este tipo de levitação é utilizado no projeto japonês desenvolvido pela Japonese Railways.

Supercondutor como ímã
O conceito de supercondutor, como um material capaz de expulsar completamente o fluxo magnético de seu interior, não é incompatível com a capacidade de reter fluxo magnético.
Verifica-se experimentalmente que uma amostra supercondutora pode-se tornar um verdadeiro ímã, apresentando densidades de fluxo magnético da ordem de 14 T dependendo da temperatura de operação.
Levando-se em conta que os melhores ímãs permanentes cilíndricos disponíveis atualmente (NdFeB) fornecem densidades de fluxo da ordem de 1T, fica evidenciada a imensa superioridade e as potencialidades do uso de supercondutores como fonte de fluxo magnético.
Em toda a tecnologia que emprega supercondutores, é necessário um gasto com a refrigeração das amostras supercondutoras, mas ainda assim o processo é vantajoso, pois para se conseguir um fluxo magnético de mesma intensidade, seria necessário recorrer ao uso de eletroímãs cujo consumo de energia elétrica é bastante alto.




2.4 Levitação diamagnética


Todo material diamagnético submetido a um campo magnético externo apresenta um momento dipolar magnético orientado no sentido oposto ao do campo aplicado. Se o campo magnético aplicado é não-uniforme, o material diamagnético é repelido da região onde o campo magnético é mais intenso para a região onde o campo magnético é menos intenso. Assim, se o campo magnético aplicado for muito intenso, um material diamagnético será repelido pelo campo, podendo, portanto, levitar na presença deste campo, como mostra a figura 2.5.



Figura 2.5 - Materiais a) diamagnéticos e b) paramagnéticos expostos a um campo externo representado pelas linhas de indução em azul. Os materiais paramagnéticos são atraídos para a região onde o campo magnético é mais intenso, e os diamagnéticos são repelidos dessa região.

Nas substâncias ferromagnéticas e paramagnéticas, a repulsão diamagnética também se apresenta, mas é muito pequena se comparada à atração e repulsão magnéticas propriamente ditas, sendo praticamente imperceptível. A água é um bom diamagneto, assim como a maioria das substâncias orgânicas e o carbono. Veja, na Figura 2.6, uma maneira mais fácil de levitação diamagnética utilizando uma pequena placa de carbono (mais especificamente, de grafite pirolítica) levitando acima de um ímã permanente.

Figura 2.6 - Placa de carbono (um material diamagnético) levitando sobre ímã natural.
Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Diamagnetism

De todos os materiais, o que apresenta maior efeito diamagnético é o bismuto. O que explica a Figura 2.7: as duas peças entre as quais o pequeno ímã levita são de bismuto puro.


Figura 2.7 - Ímã levitando entre duas placas de bismuto (material diamagnético).
Fonte: http://sci-toys.com/scitoys/scitoys/magnets/suspension.html



2.4.1 Levitação diamagnética em supercondutores


Em 1908, H. Kamerlingh Ones iniciou a física de baixas temperaturas liquefazendo o Hélio em seu laboratório em Leiden. Três anos depois, quando analisava a resistividade de uma amostra de Mercúrio, notou que abaixo de 4,15 K, a resistividade desta caía abruptamente a zero. Inicia-se o fascinante mundo da supercondutividade. Em 1993, Walther Meißner e Robert Ochsenfeld descobriram que, ao expor um material supercondutor a um campo magnético externo, ele excluía todo fluxo de seu interior até um campo crítico, Hc, acima do qual o efeito supercondutor era destruído. Esse efeito ficou conhecido por Efeito Meißner-Ochsenfeld, comumente chamado
Efeito Messner (veja figura 2.8). Assim, a supercondutividade é um fenômeno que afeta alguns materiais e se manifesta apenas em temperaturas extremamente baixas. Ela se caracteriza pela eliminação da resistividade do material e pela exclusão de qualquer campo magnético de seu interior. O que traz duas consequências extraordinárias: em temperaturas extremamente baixas, um supercondutor apresenta resistência nula à passagem de uma corrente elétrica (por não apresentar resistividade) e torna-se um diamagneto perfeito (por não conter campo magnético).


Figura 2.8 - Efeito Messner em supercondutores. Abaixo de uma temperatura crítica, o material se torna um diamagneto perfeito.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Supercondutividade.

Quando aproximamos o magneto da amostra, em estado supercondutor, ocorre o aparecimento de supercorrentes na superfície do material. Estas supercorrentes geram um campo magnético que se opõe ao campo magnético externo, tornando nula a indução magnética dentro do supercondutor. Os dois campos, o do magneto e o do supercondutor, causam uma repulsão, como dois polos magnéticos do mesmo sinal. O supercondutor passa a agir como um espelho magnético. A levitação ocorre pois a força magnética, na superfície do supercondutor, é maior que a força peso, levando o ímã a subir até encontrar o ponto de equilíbrio.
A Fig. 2.8 mostra o comportamento das linhas de indução do magneto quando este está próximo da amostra na temperatura acima da Temperatura crítica (Tc) para que o efeito descrito acima ocorra, portanto, no estado normal. Ao lado, vê-se a exclusão das linhas de fluxo magnético pela amostra supercondutora, agora numa temperatura abaixo da Tc. Estas propriedades dos supercondutores permitiram o desenvolvimento de novas aplicações tecnológicas, entre as quais: geradores elétricos e motores (menores e eficientes); bobinas para aparelhos de ressonância magnética nuclear (medicina); magnetos para aceleradores de partículas e reatores de fusão nuclear; transportes com levitação magnética; aparelhos que permitem realizar medidas magnéticas extremamente sensíveis; aplicações na óptica quântica; componentes eletrônicos (como por exemplo, microprocessadores mais rápidos, devido eliminação do problema do calor); antenas de ondas eletromagnéticas.




O que ganhamos com estas tecnologias?
Economia de energia; menos perdas dissipativas e melhor aproveitamento de recursos; melhor produção de energia; geradores mais eficientes e de dimensão mais reduzida; melhor armazenamento de energia; baterias e condensadores de mais elevado rendimento, menores, sem perdas; transporte de energia sem recorrer ao sistema normal de elevação de tensão; acesso a novos campos e novas descobertas.

2.5 Levitação magnética por rotação


Dentro do tema 'Levitação magnética', vamos descrever um curioso dispositivo, registrado sob o nome "Levitron", que é comercializado como 'brinquedo'. O Levitron comporta duas partes distintas: uma base (que é colocada sobre a mesa de trabalhos) e um pião com eixo alongado. A base e o pião são essencialmente dois ímãs, porém, colocados de tal forma que os polos de mesmo nome se defrontam (por exemplo, o Polo Norte da base e o Polo Norte do pião). O ajuste desses ímãs, durante o processo de fabricação, deve ser feito de modo bastante cuidadoso.


Figura 2.9 - Princípio de funcionamento de um Levitron.
Fonte: http://www.feiradeciencias.com.br/sala13/13_36.asp

Surgem, como era de se esperar, quatro forças magnéticas sobre os polos magnéticos do pião: duas de repulsão e duas de atração, com respeito aos polos dos ímãs da base e uma força gravitacional (seu peso) com relação à Terra.


A dependência relativa à distância dessas forças magnéticas faz com que (devido ao modo como os ímãs são dispostos) a resultante delas se oponha à força gravitacional e, assim, o pião levite sobre a base, como mostram as figuras 2.9 e 2.10. Entretanto, qualquer que seja a mínima inclinação em relação à vertical (e isso é impossível de evitar), tais pares de forças magnéticas criam momentos (binários, torques) que tendem a tombar o pião, levando-o para baixo. É impossível mantê-lo levitando 'estaticamente'.


Figura 2.10 - Levitação magnética por rotação.
Fonte: http://www.feiradeciencias.com.br/sala13/13_36.asp

Para evitar que isso ocorra, o pião deve estar descrevendo um movimento de rotação, já que, nessa condição, o momento atua de forma giroscópica e o eixo do pião não tomba, mantendo-se mais ou menos na mesma direção que aquela do campo magnético resultante. O momento de rotação é equivalente ao movimento de precessão de um pião comum. O eixo é, em princípio, quase vertical, porém conforme a velocidade angular vai diminuindo, uma leve oscilação aparece nesse eixo. Com efeito, o princípio de funcionamento é similar ao de um pião comum (veja figura 2.10). É quase impossível que um pião comum, sem girar, fique equilibrado sobre sua ponta metálica e não caia. Entretanto, enquanto está girando, o equilíbrio se mantém. Ao diminuir a velocidade esse pião comum começa 'a balançar a cabeça' até que, finalmente, cai. Exatamente isso é o que ocorre com o Levitron. O aspecto da estabilidade é muito delicado no Levitron. Definitivamente, o sistema apenas funciona dentro de limitada faixa de alturas, algo entre 3 e 4 cm contados desde o centro da base. A altura final para o equilíbrio depende principalmente do peso do pião e das forças de campo devidas à base.

2.6 Levitação magnética em turbina eólica 


A energia eólica é vista de forma muito simpática por todos aqueles que se preocupam com o meio ambiente. Os especialistas em energia, contudo, afirmam que a eletricidade produzida pelo vento necessitará de mais tecnologia e menos custos se quiser entrar para valer como uma fonte de geração definitiva.

Figura 2.11 - Turbina eólica com levitação magnética.
Fonte: http://novaenergia.net/forum/viewtopic.php?f=27&t=5032&start=0.

A empresa MagLev apresentou na China aquela que poderá ser a solução tecnológica que faltava para a viabilização econômica da energia eólica (veja figura 2.11). Com um design totalmente diferente dos tradicionais cata-ventos, a turbina MagLev utiliza levitação magnética para oferecer um desempenho muito superior em relação às turbinas tradicionais. 
As pás verticais da turbina de vento são suspensas no ar acima da base do equipamento. Ao invés se sustentarem e de girarem sobre rolamentos, essas pás ficam suspensas (levitam magneticamente), sem contato com outras partes mecânicas - e, portanto, podem girar sem atrito, o que aumenta exponencialmente seu rendimento.
A turbina utiliza ímãs permanentes feitos de neodímio, e não eletroímãs, que poderiam diminuir seu rendimento líquido, já que uma parte da energia gerada seria gasta para manter esses eletroímãs em funcionamento.
Segundo a empresa, a turbina MagLev consegue gerar energia a partir de brisas de apenas 1,5 metros por segundo e consegue suportar até vendavais de até 40 metros por segundo - o equivalente a 144 km/h. 
As maiores turbinas eólicas atuais geram 5 MW de potência. Já uma única MagLev gigantesca poderia gerar 1 GW, suficiente para abastecer 750.000 residências. Isso acontece porque a nova turbina pode ser construída em dimensões muito grandes, o que não acontece com os tradicionais cata-ventos.





3. LEVITAÇÃO ACÚSTICA


A levitação acústica (figura 3.1) se aproveita das propriedades de ondas sonoras para fazer com que sólidos, líquidos e gases pesados flutuem.

Figura 3.1 - A levitação acústica permite que pequenos objetos, como gotículas de líquido, flutuem.
Fonte: http://ciencia.hsw.uol.com.br/levitacao-acustica.htm

Um levitador acústico básico tem duas partes principais: um transdutor, que é uma superfície vibratória que cria sons, e um refletor. Normalmente, o transdutor e o refletor têm superfícies côncavas para ajudar a focalizar o som. O processo é muito simples: uma onda sonora viaja do transdutor e é rebatida pelo refletor. Três propriedades básicas dessa onda é que a auxiliam a suspender objetos no ar. 


A primeira é que, como todos os sons, trata-se de uma onda de pressão longitudinal. Em uma onda longitudinal, o movimento dos pontos na onda é paralelo à direção de sua viagem, algo semelhante ao tipo de movimento que você veria se empurrasse e puxasse a extremidade de uma mola de brinquedo. A segunda propriedade é que a onda pode se refletir em superfícies, seguindo a Lei da reflexão, que afirma que o ângulo de incidência (o ângulo no qual algo atinge uma superfície) é igual ao ângulo de reflexão (o ângulo no qual ele deixa a superfície). E finalmente, quando uma onda sonora se reflete em uma superfície, a interação entre suas compressões e rarefações causa interferência. As compressões que encontram outras compressões se amplificam, e compressões que encontram rarefações acabam entrando em equilíbrio com elas. Algumas vezes, a reflexão e a interferência podem se combinar para criar uma onda estacionária. Essas ondas estacionárias parecem se deslocar para frente e para trás, ou vibrar em segmentos em vez de viajar de um lugar para outro. Essa ilusão de imobilidade é o que dá nome às ondas estacionárias. Ondas sonoras estacionárias possuem nós ou nodos definidos (áreas de pressão mínima) e antinodos ou ventres (áreas de pressão máxima) (veja figura 3.2). Os nós de uma onda estacionária são o "coração" da levitação acústica. Ao colocar um refletor à distância certaUm levitador acústico básico tem duas partes principais: um transdutor, que é uma superfície vibratória que cria sons, e um refletor. Normalmente, o transdutor e o refletor têm superfícies côncavas para ajudar a focalizar o som. O processo é muito simples: uma onda sonora viaja do transdutor e é rebatida pelo refletor. Três propriedades básicas dessa onda é que a auxiliam a suspender objetos no ar. 
A primeira é que, como todos os sons, trata-se de uma onda de pressão longitudinal. Em uma onda longitudinal, o movimento dos pontos na onda é paralelo à direção de sua viagem, algo semelhante ao tipo de movimento que você veria se empurrasse e puxasse a extremidade de uma mola de brinquedo. A segunda propriedade é que a onda pode se refletir em superfícies, seguindo a Lei da reflexão, que afirma que o ângulo de incidência (o ângulo no qual algo atinge uma superfície) é igual ao ângulo de reflexão (o ângulo no qual ele deixa a superfície). E finalmente, quando uma onda sonora se reflete em uma superfície, a interação entre suas compressões e rarefações causa interferência. As compressões que encontram outras compressões se amplificam, e compressões que encontram rarefações acabam entrando em equilíbrio com elas. Algumas vezes, a reflexão e a interferência podem se combinar para criar uma onda estacionária. Essas ondas estacionárias parecem se deslocar para frente e para trás, ou vibrar em segmentos em vez de viajar de um lugar para outro. Essa ilusão de imobilidade é o que dá nome às ondas estacionárias. Ondas sonoras estacionárias possuem nós ou nodos definidos (áreas de pressão mínima) e antinodos ou ventres (áreas de pressão máxima) (veja figura 3.2). Os nós de uma onda estacionária são o "coração" da levitação acústica. Ao colocar um refletor à distância certa de um transdutor, o levitador acústico cria uma onda estacionária. Quando a orientação da onda estiver paralela à força exercida pela gravidade, partes da onda estacionária irão possuir uma pressão constante para baixo e outras terão uma pressão constante para cima. Os nós, por sua vez, possuem pressão muito baixa. Os objetos se juntam logo abaixo dos nós, onde a pressão que uma onda sonora pode exercer sobre uma superfície, entra em equilíbrio com a força da gravidade.
de um transdutor, o levitador acústico cria uma onda estacionária. Quando a orientação da onda estiver paralela à força exercida pela gravidade, partes da onda estacionária irão possuir uma pressão constante para baixo e outras terão uma pressão constante para cima. Os nós, por sua vez, possuem pressão muito baixa. Os objetos se juntam logo abaixo dos nós, onde a pressão que uma onda sonora pode exercer sobre uma superfície, entra em equilíbrio com a força da gravidade.



Figura 3.2 - A levitação acústica utiliza a pressão do som para permitir que objetos flutuem.
Fonte: http://ciencia.hsw.uol.com.br/levitacao-acustica.htm

Pode parecer que é necessário muito trabalho para suspender pequenos objetos a apenas alguns centímetros de uma superfície. Levitar objetos pequenos, ou até animais pequenos, por distâncias curtas também pode parecer algo relativamente inútil. A levitação acústica, porém, possui várias utilizações, tanto no solo como no espaço, entre elas:
  • A fabricação de equipamentos eletrônicos muito pequenos e de microchips costuma envolver o uso de robôs ou equipamentos complexos. Os levitadores acústicos podem realizar a mesma tarefa por meio da manipulação do som. Por exemplo, materiais fundidos levitados irão resfriar e endurecer gradativamente e, se estiverem em um campo sonoro ajustado corretamente, o objeto sólido resultante será uma esfera perfeita. De maneira semelhante, um campo com a forma correta pode forçar plásticos a se depositarem e endurecerem apenas nas áreas corretas de um microchip.
  • Há ainda materiais que são corrosivos ou que reagem com recipientes comuns utilizados durante análises químicas. Os pesquisadores podem suspender esses materiais em um campo acústico para estudá-los sem o risco de os recipientes contaminarem a amostra ou serem destruídos. 
  • O estudo da física das espumas possui um grande obstáculo: a gravidade. A gravidade puxa o líquido da espuma, fazendo que ela seque e se destrua. Com os campos acústicos, os pesquisadores podem conter a espuma no espaço, sem que haja interferência da gravidade, o que levaria a uma melhor compreensão de como a espuma desempenha certas tarefas, como a limpeza da água do oceano.


    4. LEVITAÇÃO QUÂNTICA


    É difícil levitar objetos a alturas nanométricas de uma superfície?
    Três pesquisadores nos Estados Unidos conseguiram obter, pela primeira vez, uma força quântica repulsiva. A descoberta poderá ser empregada em um grande número de aplicações nanotecnológicas. O feito dos pesquisadores foi demonstrar que um inusitado efeito quântico, conhecido como força (ou efeito) de Casimir, pode se manifestar não apenas de forma atrativa, mas também repulsiva, o que traz importantes implicações para a física. Em 1948, o físico holandês Hendrik Casimir (1909-2000) previu que duas placas condutoras perfeitas não carregadas eletricamente atrairiam uma a outra no vácuo, por conta das flutuações quânticas no campo eletromagnético no vácuo entre as placas(veja figura 4.1). Desde então, a previsão foi verificada diversas vezes, mas sempre de forma atrativa. Essa força se torna significativa quando o espaço entre duas superfícies metálicas, como o de dois espelhos um de frente para o outro, é menor do que 100 nanômetros. "Nesse caso, quando duas superfícies do mesmo material, como o ouro, são separadas por vácuo, ar ou um fluido, a força resultante é sempre de atração".
    Figura 4.1 - Ilustração do efeito de Casimir. A Força de Casimir é a responsável pela incrível capacidade que lagartixas e moscas têm de se fixar nas paredes e no teto. 



    A força atrativa de Casimir tem sido medida com grande precisão e tem sido aplicada no desenho de dispositivos mecânicos em escala nanométrica. Mas, muitas vezes, a natureza da força, ou seja, sua atração tem levado a mais problemas do que soluções. "Um dos problemas é que os componentes em um dispositivo nanométrico podem acabar grudados de modo irreversível. A necessidade de uma força de Casimir repulsiva deriva do potencial de resolver esse problema e também para fazer com que objetos levitem em fluidos, o que pode encontrar aplicações na nanotecnologia."

    Força quântica repulsiva: Propostas para o desenho de metamateriais capazes de produzir tal força repulsiva têm sido feitas, mas sem sucesso". No entanto, os pesquisadores substituíram uma das superfícies metálicas imersas em um fluido por uma de sílica (dióxido de silício) e verificaram que a força entre elas mudou de atração para repulsão. "Forças de Casimir repulsivas são de grande interesse, uma vez que podem ser usadas em sensores de força ou de torque ultrassensíveis para levitar um objeto imerso em um fluido em distâncias nanométricas da superfície. Dessa forma, esses objetos se tornam livres para realizar movimentos de rotação ou de translação em relação a outros com o mínimo de fricção estática, pois suas superfícies nunca entram em contato direto". As forças de Casimir atrativas limitam a miniaturização de dispositivos conhecidos como MEMS (Micro Electromechanical Systems), usados nas mais diversas aplicações, como no acionamento de airbags em automóveis. O motivo é que a atração faz com que as partes de um mecanismo se grudem umas nas outras, tornando-as inoperantes. Com a repulsão, o mesmo não ocorreria. Os autores do novo estudo apontam entre as aplicações potenciais da descoberta, o desenvolvimento de peças nanométricas baseadas na levitação quântica para situações em que é necessária a fricção estática ultrabaixa entre peças mecânicas micro ou nanométricas. Especificamente, os pesquisadores destacam a fabricação de novos tipos de bússolas, acelerômetros e giroscópios, todos em escala nanométrica.